EUA e China vão realizar discussões futuras sobre IA.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, articulou um futuro em que a América e a China, como principais superpotências globais, participarão de deliberações oficiais sobre inteligência artificial (IA). Este anúncio surge após a viagem oficial de Blinken a Pequim na última sexta-feira, onde questões de “gestão da competição” foram discutidas com Wang Yi, Ministro das Relações Exteriores da China. Sua conversa abordou tópicos de contenda e interesses compartilhados.

No campo da IA, um foco particular foi o rápido advento das tecnologias geradoras de IA, que chamaram a atenção e preocupação de ambas as nações. Blinken informou à imprensa sobre um acordo bilateral para iniciar conversas dedicadas sobre IA nas próximas semanas – uma declaração respaldada pela agência de notícias francesa, AFP.

As bases para essa colaboração foram estabelecidas durante um compromisso anterior entre o presidente chinês Xi Jinping e o presidente dos EUA Joe Biden. O consenso deles foi ecoado pela Declaração de Bletchley – um acordo multinacional concebido no Reino Unido com o objetivo de guiar o desenvolvimento pacífico da IA. Entre os signatários estavam a UE e mais de vinte outras nações.

Simultaneamente, pioneiros da IA como Yoshua Bengio e Geoffrey Hinton têm defendido um tratado internacional sobre IA para mitigar os riscos potencialmente catastróficos colocados por sistemas avançados, como relatado pela AFP.

À medida que a contenda pela dominação tecnológica se intensifica, especialmente com empresas chinesas como Baidu desafiando modelos de IA proeminentes como ChatGPT, e a Vivo superando a Apple como a principal vendedora de smartphones da China, as próximas discussões provavelmente buscarão estratégias para contornar práticas competitivas prejudiciais. O diálogo ambicioso entre os EUA e a China sinaliza um possível ponto de virada na liderança tecnológica global e governança de IA.

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