O CEO da OpenAI, Sam Altman, está atualmente em uma turnê global para estabelecer parcerias com governos e líderes da indústria em diversos países, com o objetivo de promover o desenvolvimento da infraestrutura para suportar o avanço da inteligência artificial (IA). As conversas abordarão as demandas por chips, energia e centros de dados, conforme relatado pela Bloomberg.
Reconhecendo o desafio urgente do consumo de energia no funcionamento dos sistemas de IA, a OpenAI está determinada a enfrentar essa questão. Sam Altman idealiza a formação de uma “coalizão global de IA” que reunirá stakeholders de todo o mundo. O objetivo é colaborar na superação do obstáculo energético e avançar nas tecnologias de IA.
Durante sua agenda, Altman já realizou discussões com autoridades de diversos países ocidentais e interagiu com oficiais e investidores nos Emirados Árabes Unidos (EAU). Nos próximos dias, ele está programado para se reunir com legisladores, especialistas em segurança nacional e oficiais de inteligência em Washington, a fim de explorar possíveis colaborações e parcerias na área da infraestrutura de IA.
Em resposta a esses avanços, um porta-voz da OpenAI afirmou: “Como anteriormente noticiado, a OpenAI está ativamente envolvida em conversas sobre a expansão da infraestrutura global e cadeias de suprimentos para recursos relacionados à IA, como chips, energia e centros de dados. Esperamos compartilhar mais detalhes em breve.”
Em fevereiro, surgiram relatos de que Altman buscava a aprovação do governo dos EUA para uma iniciativa ambiciosa voltada para aprimorar a fabricação mundial de chips de IA. A proposta levantou preocupações em relação à segurança nacional e questões antitruste, exigindo a aprovação de Washington antes de avançar com quaisquer acordos.
Durante esse período, Altman concentrou esforços em envolver potenciais investidores e parceiros nos Estados Unidos, Oriente Médio e Ásia. O objetivo era obter apoio para sua visão de amenizar a escassez de chips de IA utilizados para treinar grandes modelos de linguagem (LLMs). Estimou-se que esse empreendimento poderia potencialmente gerar entre US$ 5 trilhões e US$ 7 trilhões.
Destacando a crescente pegada energética da IA, um estudo publicado em outubro explorou o significativo consumo de energia previsto para servidores de IA até 2027. Esses servidores poderiam consumir tanta energia quanto um país inteiro, como a Suécia, equivalente a aproximadamente 0,5% do consumo total de eletricidade do mundo.
Os esforços de Altman em estabelecer parcerias globais e enfrentar o desafio energético na infraestrutura de IA exemplificam o compromisso da OpenAI em promover avanços responsáveis e sustentáveis no campo da inteligência artificial.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Qual é o objetivo principal da OpenAI?
Resposta: A OpenAI tem como objetivo criar e fomentar uma coalizão global de IA para apoiar o crescimento e desenvolvimento da infraestrutura de IA.
2. Que desafios a OpenAI está abordando por meio dessas parcerias?
Resposta: A OpenAI busca enfrentar o consumo de energia dos sistemas de IA, identificado como um desafio significativo para o setor de tecnologia. Eles buscam superar essa barreira colaborando com parceiros globais.
3. Quem é Sam Altman e qual é o seu papel nessa iniciativa?
Resposta: Sam Altman é o CEO da OpenAI. Ele está ativamente envolvido em reuniões com autoridades governamentais, líderes da indústria e investidores para estabelecer parcerias e avançar nos objetivos da iniciativa de desenvolvimento de infraestrutura de IA.
4. Que aprovações Altman está buscando do governo dos EUA?
Resposta: Altman está buscando aprovação para uma iniciativa focada em aprimorar a fabricação global de chips de IA, que requer autorização para lidar com questões de segurança nacional e antitruste.
5. Como o consumo de energia da IA impacta o meio ambiente?
Resposta: A crescente pegada energética dos sistemas de IA poderia resultar em um extenso consumo de energia. Um estudo sugere que os servidores de IA poderiam consumir tanta energia quanto um país inteiro, como a Suécia, representando cerca de 0,5% do consumo total de eletricidade do mundo até 2027.
Fonte:
– [Bloomberg](https://www.bloomberg.com/)
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