Estudo Revela que Sistemas de Condução Parcialmente Automatizados Carecem de Monitoramento de Atenção

Um estudo recente realizado pelo Instituto de Segurança Rodoviária (IIHS) descobriu que a maioria dos sistemas eletrônicos projetados para auxiliar os motoristas em veículos parcialmente automatizados não garante adequadamente a atenção do motorista. O estudo, publicado em 12 de março, avaliou 14 sistemas diferentes e constatou que apenas um recebeu uma classificação geral “aceitável”. Dois sistemas foram classificados como “marginais”, enquanto os 11 restantes foram considerados “insatisfatórios”.

O presidente do IIHS, David Harkey, afirmou que esses sistemas carecem de medidas suficientes para evitar o uso inadequado e manter os motoristas focados na estrada. Harkey explicou que o instituto desenvolveu essas classificações para incentivar os fabricantes de automóveis a seguir determinados padrões, incluindo o monitoramento da atenção do motorista e o fornecimento de alertas oportunos quando necessário. Ele expressou preocupação com a ausência de padrões regulatórios da Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário dos EUA e pediu mais ações para estabelecer diretrizes para esses sistemas.

O estudo destaca a crescente complexidade dos modernos sistemas de condução parcialmente automatizados, que frequentemente combinam várias características de segurança, como frenagem automática de emergência e avisos de saída de faixa. Enquanto esses sistemas oferecem aos motoristas a oportunidade de abrir mão do controle momentaneamente, também levantam preocupações de segurança se os motoristas se distraírem. Harkey enfatizou a importância de garantir que os motoristas compreendam as limitações desses sistemas e não os percebam erroneamente como totalmente autônomos.

Para abordar essas preocupações, o IIHS recomenda que os sistemas incorporem recursos para monitorar a atenção do motorista, como rastrear os movimentos da cabeça e dos olhos, além de garantir que as mãos estejam no volante. O instituto sugere que alertas audíveis e visuais devem ser acionados em até 10 segundos caso o sistema detecte falta de atenção. Se o motorista não responder, alertas adicionais ou procedimentos de emergência devem ser iniciados em até 20 segundos para reduzir a velocidade do veículo.

O estudo descobriu que nenhum dos 14 sistemas atendeu plenamente aos requisitos de monitoramento do motorista. No entanto, o sistema da Ford foi o que mais se aproximou de atendê-los. Alguns fabricantes de automóveis, incluindo Toyota e General Motors, reconheceram a importância das classificações do IIHS e expressaram seu compromisso em melhorar seus sistemas com base nos resultados do estudo.

Em conclusão, o estudo destaca a necessidade crucial de um monitoramento aprimorado da atenção em sistemas de condução parcialmente automatizados. À medida que a indústria automotiva continua sua busca por tecnologia autônoma, é fundamental encontrar um equilíbrio entre a assistência ao motorista e a manutenção do envolvimento do condutor para garantir a segurança nas estradas.

The source of the article is from the blog macnifico.pt

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