Título: Responsabilidade em Caso de Informação Falsa Fornecida por Chatbot

Num caso recente envolvendo a Air Canada, a responsabilidade por informações falsas fornecidas por um chatbot foi esclarecida. A decisão do tribunal determinou que é a empresa, e não o chatbot em si, que é responsável por quaisquer declarações enganosas ou imprecisas feitas pelo chatbot.

O caso foi apresentado por um homem chamado Jake Moffatt, que teve uma experiência frustrante com o chatbot da Air Canada. Moffatt procurava informações sobre como se qualificar para uma tarifa de luto para uma viagem de última hora para um funeral. O chatbot forneceu a ele informações incorretas, afirmando que ele poderia solicitar um reembolso retroativamente, desde que estivesse dentro de 90 dias da compra.

Infelizmente, Moffatt descobriu posteriormente que a política real da Air Canada não permitia reembolsos para viagens que já haviam ocorrido. Frustrado com a recusa da companhia aérea em honrar a promessa do chatbot, Moffatt decidiu levá-los ao tribunal.

A Air Canada tentou se distanciar das ações do chatbot, argumentando que o chatbot era uma “entidade legal separada” pela qual não deveriam ser responsabilizados. No entanto, o tribunal rejeitou esse argumento, afirmando que, como o chatbot fazia parte do site da Air Canada, a empresa era responsável por todas as informações fornecidas.

Esta decisão levanta uma questão interessante sobre a possibilidade de ações legais contra empresas cujos chatbots fornecem informações falsas ou enganosas. Embora possa parecer tentador explorar isso para obter dinheiro facilmente, é importante lembrar que cada caso será avaliado com base em seus próprios méritos. Além disso, as empresas provavelmente irão melhorar suas tecnologias de chatbot para garantir a precisão das informações fornecidas.

Em conclusão, esta decisão esclarece que as empresas são, em última análise, responsáveis pelas ações de seus chatbots. Embora seja frustrante receber informações falsas de um chatbot, é importante dirigir nossas queixas às próprias empresas em vez de culpar o chatbot.

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