Novo Estudo Mostra a Dominância da China na Produção de Chips Legados

Um recente estudo realizado pelo Rhodium Group, um provedor de pesquisa independente, revelou as significativas capacidades de produção da China em chips legados. Essas tecnologias semicondutoras fundamentais, que pertencem à geração de 28 nanômetros (nm) ou mais antiga, desempenham um papel crucial nos produtos eletrônicos de consumo, veículos e dispositivos médicos do dia a dia.

A China, em conjunto com Taiwan, atualmente produz 80% dos chips nos tamanhos variando de 20 nm a 45 nm, e 70% dos chips nos tamanhos variando de 50 nm a 180 nm. Além disso, o estudo prevê que nos próximos três a cinco anos, a China sozinha igualará a capacidade do resto do mundo para chips de 50 nm a 180 nm.

O governo chinês tem expandido ativamente suas capacidades de produção de chips legados. Na verdade, o estudo destaca que, entre 2022 e 2026, a China planeja 22 novos projetos de fabricação de semicondutores, ultrapassando os 10 projetos da América do Norte no mesmo período.

O relatório do Rhodium Group também revela que a China e Taiwan representam 60% da capacidade de fabricação total para chips de 20 nm a 45 nm, e a China sozinha controla 30% da capacidade de fabricação de chips de 50 nm a 180 nm globalmente. Se os novos investimentos se tornarem operacionais, a participação da China na capacidade global poderá chegar a 46% nos próximos dez anos.

A importância desses chips legados para a economia global ficou cada vez mais evidente durante a pandemia de Covid-19. A indústria automobilística dos Estados Unidos, por exemplo, depende fortemente de chips legados, com 95% de seu consumo de semicondutores compreendendo esses chips. A escassez de chips legados durante a pandemia resultou na redução da produção de 4,3 milhões de veículos.

Os chips legados não devem ser subestimados, pois a inovação em sua produção continua. O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) destaca o uso específico de chips semicondutores de carbeto de silício, que se espera desempenhar um papel crucial na descarbonização da economia.

As descobertas do estudo lançam luz sobre a crescente dominância da China na produção de chips legados, levantando questões sobre os potenciais riscos de segurança econômica que isso representa para os Estados Unidos e outros países que dependem fortemente dessas tecnologias.

The source of the article is from the blog meltyfan.es

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