Atore de voz chocado com uso não autorizado de suas vozes para clones de IA

O dubladores Paul Skye Lehrman e Linnea Sage ficaram chocados ao descobrir que suas vozes foram utilizadas sem permissão para treinar inteligência artificial, resultando na criação de clones de IA.

Paul Skye Lehrman estava dirigindo quando ouviu sua voz no rádio pela primeira vez, discutindo como máquinas poderiam potencialmente substituir humanos no entretenimento. A voz que ele ouviu era estranhamente parecida com a sua, mas foi gerada por uma IA. Lehrman ficou chocado e teve que parar o carro, incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Junto com sua parceira Linnea Sage, também dubladora, eles descobriram mais tarde que uma empresa de tecnologia chamada Lovo havia roubado suas vozes para criar clones de IA, vendendo-os sem consentimento.

Questões legais surgiram em relação aos direitos de propriedade intelectual. O co-fundador da Lovo, Tom Lee, admitiu que seu software de clonagem de voz exigia que os usuários lessem cerca de 50 frases para criar um clone preciso. Apesar das garantias da Lovo de que as gravações eram destinadas apenas para uso interno, Lehrman e Sage ficaram preocupados ao descobrir a extensão do uso não autorizado de suas vozes. A especialista jurídica Kristeliei Garcia destacou que tais ações poderiam constituir violações de propriedade intelectual e acordos de licenciamento, enfatizando a importância de direitos de uso restritos e específicos.

O caso apresentado por Lehrman e Sage lança luz sobre as implicações éticas da tecnologia de IA e a necessidade de regulamentações mais claras para proteger indivíduos da exploração não autorizada de suas vozes e trabalhos criativos.

Enquanto o caso dos dubladores Paul Skye Lehrman e Linnea Sage tem gerado discussão sobre os direitos de propriedade intelectual, diversas perguntas importantes surgem nesse contexto que merecem ser exploradas.

The source of the article is from the blog elperiodicodearanjuez.es

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