Lidia PerskaUma Ampla Gama de Aplicações de IA
À entrada da Conferência Global de Inteligência Artificial, uma variedade de robôs humanoides aguardava para cumprimentar os participantes. Expositores de diferentes países, incluindo a Tesla, exibiram mais de 20 robôs humanoides no evento. Cada robô mostrava talentos únicos, como dançar ou praticar esportes. Um produto inovador da empresa chinesa Datasea Robotics podia imitar as funções de uma enfermeira; por exemplo, podia pegar um termômetro de uma mesa e medir a temperatura corporal de um companheiro humano. Apesar do estágio inicial, a empresa tem como objetivo que os robôs auxiliem no cuidado de idosos no futuro.
O Cerne de Cada Robô
A base desses robôs está na tecnologia de inteligência artificial, um campo no qual empresas globais, principalmente aquelas na China e nos Estados Unidos, competem ferozmente pela liderança na tecnologia de IA. Enquanto as startups chinesas focam em desenvolver chatbots para interagir com os usuários de maneira mais humanizada, os produtos das empresas chinesas ainda estão atrás de gigantes como o ChatGPT da OpenAI, sediada nos EUA. Empresas como a iFlytek reconhecem a evolução dos produtos dos EUA e preveem reduzir essa lacuna nos próximos anos.
Desafios no Fornecimento de Chips
O avanço da inteligência artificial depende fortemente de uma potência computacional significativa, exigindo chips de última geração. No entanto, a indústria de IA chinesa enfrenta obstáculos devido às sanções em curso dos EUA que limitam a compra de chips de alto desempenho com tecnologia dos EUA. Preocupações quanto às possíveis aplicações militares da tecnologia avançada de IA levaram a essas restrições. Como resultado, empresas como a iFlytek enfrentaram falta de potência computacional para o treinamento de modelos de IA, levando-as a colaborar com a Huawei para estabelecer uma plataforma computacional em larga escala.
Discussões sobre Regulamentação Global de Inteligência Artificial
Na Conferência Mundial de IA em Xangai, autoridades chinesas defenderam discussões internacionais sobre regulamentações de IA. Vários países em todo o mundo estão abordando as responsabilidades éticas decorrentes dos avanços rápidos na tecnologia de IA. Enquanto a UE implementou recentemente um quadro legal para regular a inteligência artificial, a China introduziu novos regulamentos para algoritmos e IA generativa. As autoridades chinesas planejam estender a rigorosa censura de conteúdo da internet para o domínio da IA. Em contraste, os EUA ainda não desenvolveram medidas regulatórias rígidas de IA semelhantes às da UE e da China.
Esse artigo foi inspirado por e difere substancialmente de um artigo de origem da Deutsche Welle.
