Centrando-se no papel imperativo dos avanços tecnológicos no judiciário, o Chefe de Justiça da Índia DY Chandrachud delineou como as inovações, especialmente em Inteligência Artificial (IA), poderiam revolucionar a pesquisa jurídica e os procedimentos judiciais durante seu discurso principal na Conferência Judicial Índia-Cingapura. Ele destacou a necessidade de frameworks éticos acompanharem essa integração.
Em seu discurso, o Chefe de Justiça Chandrachud elogiou a Conferência Judicial Índia-Cingapura por seu foco inovador na tecnologia, reconhecendo seu potencial para fomentar discussões importantes no cruzamento da tecnologia e sistemas judiciais. Ele elogiou os diálogos judiciais como um meio de possibilitar um intercâmbio intercultural e de aprendizado compartilhado entre os diversos sistemas legais da Índia e de Cingapura. Além disso, o Chefe de Justiça reconheceu a dedicação de ambos os países em promover o estado de direito e garantir o acesso à justiça.
Ele destacou o status de Cingapura como um polo de tecnologia, referindo-se à sua adoção de iniciativas digitais como resolução de disputas online e protocolos eletrônicos de casos. Em relação à Índia, Chandrachud elogiou o projeto e-Courts do país, que tem sido instrumental na digitalização e otimização dos processos judiciais.
Em uma era onde a IA oferece precisão e eficiência incomparáveis, o Chefe de Justiça detalhou a aplicação da IA na pesquisa jurídica. Ele citou o exemplo do juiz colombiano que usou o ChatGPT para julgar um caso de reclamação de seguro e a revisão de petição de fiança assistida por IA do Tribunal Superior de Punjab e Haryana. Apesar desses avanços, ele instou à reflexão sobre as implicações éticas da IA em ambientes jurídicos, destacando a necessidade de transparência e responsabilidade.
À medida que o campo jurídico avança, o Chefe de Justiça Chandrachud defendeu a cooperação no desenvolvimento de mecanismos robustos de auditoria de IA. Seu discurso serviu para lembrar os interessados que a evolução da tecnologia e da IA reconfigurará os cenários profissionais, e o domínio jurídico não é exceção. Ele concluiu com a visão otimista de aproveitar a tecnologia para aprimorar a entrega da justiça.
A conferência, realizada ao longo de dois dias, buscou explorar os impactos da tecnologia no judiciário, com debates em painéis apresentando figuras proeminentes, incluindo o Chefe de Justiça de Cingapura, Sundaresh Menon.