O Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriu pistas atmosféricas cruciais na lua de Júpiter, Europa, fornecendo novas visões sobre o potencial da lua para suportar vida. Usando espectroscopia ultravioleta, o Hubble detectou tanto hidrogênio quanto oxigênio na atmosfera de Europa. Acredita-se que esses elementos estejam associados a plumas de água que eclodem debaixo da superfície gelada da lua, o que sugere a existência de um vasto oceano subterrâneo.
Essa descoberta é monumental no contexto da exploração espacial, pois fortalece teorias sobre o potencial de habitabilidade da lua. Os cientistas especulam há muito tempo que sob a crosta congelada de Europa existe um oceano global, possivelmente contendo condições adequadas para a vida. A detecção desses elementos-chave—hidrogênio e oxigênio—adiciona ainda mais evidências a essa hipótese. O processo de decomposição das moléculas de água para formar esses elementos pode estar ocorrendo na superfície da lua ou em sua atmosfera, o que é especialmente intrigante para astrobiólogos que buscam ambientes além da Terra que possam sustentar vida.
A missão Europa Clipper da NASA, programada para ser lançada em um futuro próximo, visa investigar mais a fundo essas plumas de água, a composição do gelo e a atividade geológica na lua. A missão Clipper realizará múltiplos sobrevoos de Europa, fornecendo dados detalhados para entender melhor a crosta de gelo da lua, seu oceano e seu potencial geral para hospedar formas de vida.
Essas observações marcam mais um salto significativo em nossa compreensão do sistema solar exterior e estimulam ainda mais a comunidade científica sobre a possibilidade de descobrir vida além da Terra.
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